Tarefa 1 - Sociologia
Desigualdade Social
A vida é classificada de acordo com o “status” que cada pessoa apresenta frente à sociedade capitalista que se tem atualmente. Entretanto, essa diferenciação surge a partir do nascimento, sem o indivíduo saber a que está sendo submetido, mesmo sendo um pequeno ser igual a todos os outros, tanto fisicamente, intelectualmente a ponto de estabelecer as mesmas capacidades. Há uma pré-determinação do destino daqueles que são desfavorecidos financeiramente, como mostra a charge da maternidade. As condições da realidade elevam e rebaixam as pessoas, e o que prevalece em determinadas situações é o que a pessoa representa, ou que ela tem. A igualdade estabelecida com o nascimento é esquecida e banalizada.
Há uma comparação que implica que a desigualdade assemelha-se a um funil, a qual todos nascem iguais, e que ao longo da vida e da individualidade, só chegam à ponta os ditos “vencedores”. Pode ser referenciado ao caso do piloto Ayrton Senna, que chegou ao ápice de sua carreira, e uma fatalidade o fez perder a vida nas pistas e sua morte foi sentida por milhares de pessoas, que viam nele um ídolo, um espelho a seguir e admirar. Tanto brilho que enchera os olhos dos fãs, foi o mesmo que ofuscara todos os fatos que ocorriam paralelamente à sua morte, como o caso da empregada doméstica Rosilene de Almeida, que foi atropelada nas ruas do Rio de Janeiro, e ali esquecida, sem receber ajuda, acabando por falecer. A indagação que ocorre com este fato, é de que a desigualdade social prevalece até na hora da morte, só porque Rosilene não era um símbolo idolatrado, conhecida, não pôde receber a mesma atenção que Ayrton teve, mas que pelo menos uma assistência a fosse concedida, pois esse desalento ultrapassou as condições de HUMANIDADE, direitos que estão presentes na constituição universal dos direitos humanos. Não é o aspecto social, cultural ou financeiro que deve influenciar e impedir uma condição digna a uma pessoa.
Fatos como o da morte desumana da doméstica e a forte idolatração que se dá a famosos, prosperam continuamente. A MÍDIA é a grande responsável por grande parte das ocorrências de desapego social a uns e sentimentos aflorados com outros. O sensacionalismo gerado e alimentado diariamente aumenta acontecimentos e diminui outros, quando às vezes ambos tem o mesmo contexto e importância. O que deveria ser parâmetro de uma sociedade igualitária, não passa de uma base refletora do CAPITALISMO, o qual gera situações onde a indiferença predomina.
Na corriqueira batalha da luta dos direitos iguais, entra a questão da validade desses direitos. A ocorrência existe, deveria ser acessível a todos, mas infelizmente não é comunicada e exercida ao mundo. A desigualdade sempre está presente, na diferenciação das classes a partir do nascimento, e na atenção na hora da morte. Ações
que designam e questionam o valor de sabermos respeitar e aceitar as características do próximo, mesmo cada um tendo seu lugar já pré-estabelecido na sociedade, devem ser revistas e repensadas na esperança de estabelecer a reintegração dos direitos iguais à todas as pessoas.
Blogs comentados:
http://tiagosiqueira302.blogspot.com/2009/11/desigualdade-social-anda-lado-lado-com.html
http://lauraterepinski.blogspot.com/2009/11/tarefa-1-sociologia.html
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9 comentários:
Bruna, teu texto tá muito bom. Falando bem na desigualdade e também dando exemplos como a da mulher que ficou atirada no chão com carros passando por cima. Tratando também o assunto da mídia que é importante na questão da desigualdade social, porque é ela quem escolhe quem vai ser o foco das atenções ou não. Muito bom o teu texto, aliás, tu sempre faz bons textos. Gostei bastante e parabéns.
te amo :)
Ba o Bruna tu arrebento a boca do balão com esse texto!Tá muito bom mesmo!Tu retratou bem a desigualdade social, citando o exepmplo da Rosilene, que ficou durante horas morta atirada no chão, retratou bem a realidade que vivemos hoje.
Parabéns, e realmente que nem disse o tiago tu sempre faz bons textos !
Gostei do texto, pois interliga bastante com os textos de base dados pela simone. Achei a crítica à mídia e ao sistema capitalista validos e embasados. Parabéns o texto está bem completo.
Bom texto, ;D bem fundamentado, e concordo com o ponto de vista. Só acho difícil acontecer uma reintegração social, já que com isso o capitalismo perde força, rs o/
Bruna, teu testo ficou ótimo, achei muito direto, fala muito bem e explicado sobre a desigualdade social, amei ler seu artigo. Ficou muito bem estruturado e trabalhado, bom trabalho. =)
Ficou muito bom o texto XD
Bruna teu texto ficou muito bom mesmo. É um dos melhores que pude ler até o momento. Tu conseguiu utilizar muito bem o texto base e fez um texto onde é possivel identificar muito bem teu ponto de vista.
Muito bom o texto. Falou bem sobre como a midia define as figuras mais importantes da sociedade, já que se algum famoso se acidentasse na rua todos ficariam horrorizados mas se for um joão-ninguém as pessoas nen se importariam. Embora essa cultura já esteja enraizada na sociedade e acho muito difícil mudarmos para algo diferente.
Bruna,
O teu texto ficou excelente. Gostei muito das tuas reflexões e da forma como relacionou os conteúdos vistos em sala de aula com os fatos do cotidiano. Concordo contigo quando dizes que a diferenciação social começa na maternidade e essa desigualdade é alimentada e sustentada devido a um sistema capitalista que preza o econômico e despreza o social. A idéia da influência da mídia está bem marcada no teu texto, o que mostra uma visão bem crítica acerca das questões tratadas, pois a mídia explora os fatos e dá um sentido para eles, focando-se apenas em alguns aspectos e não explorando a totalidade. Comparastes a sociedade com um funil e eu fico me questionando até que ponto vamos conviver com esse funil? O que estamos fazendo para diminuir essa desigualdade? À quem podemos responsabilizar por esse descaso? a sociedade? o poder público? O capital? Ou a culpa seria de todos nós, que direta ou indiretamente, fazemos parte desse sistema social? Ficam esses questionamentos para continuarmos pensando.
Parabéns mais uma vez pelo texto, está muito bem escrito.
Um beijo.
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